Muitos acreditam que no dia 1º de janeiro de 2019 algo
mágico aconteceu no país. Bolsonaro tomou posse, novos governadores e logo
adiante, um novo Congresso, a partir disso, como em um conto de fadas, todos os
problemas serão resolvidos.
Aos 75% dos brasileiros otimistas, que acreditam no novo
governo, desculpem ser tão duro e realista: não existe magia de ano novo.
2019 será um ano dificílimo, pois as feridas expostas são
tão profundas, que a mudança política e administrativa do país será lenta, dura
e difícil.
O novo governo precisará de muita calma, força política e um
nível extraordinário de articulação para criar as bases que possibilitarão
crescimento e estabilidade política.
O ano que findou foi essencial para a consolidação da nossa
democracia e para o futuro do país, contudo, há uma tendência de crises
políticas e sociais que afetarão severamente o Brasil nos próximos meses. 2018
nos mostrou a verdadeira face da esquerda no Brasil, que se revelará muito pior
ao longo do ano.
A face totalitária do PT, ao estilo trotskista de
aniquilação da oposição, usando todo e qualquer meio disponível, seja através da
inversão de narrativas, na manipulação dos meios ou na perseguição à agentes
políticos e sociais contrários ao seus pensamento, tornou-se clara a todos ao
longo do ano passado.
A máscara da democracia e do bom mocismo petista caiu, e com
ela, a vergonha e o constrangimento em assumir seu lado totalitário e
antidemocrático. Rapidamente podemos
recordar situações exemplares, apenas em 2018, dessas táticas e comportamentos:
1.
A perseguição implacável da Folha de São Paulo
contra Jair Bolsonaro, promovendo um verdadeiro tribunal público de inquisição,
acerca do patrimônio, auxílio moradia, exploração de declarações passadas entre
outras;
2.
A insistência do PT e dos meios de comunicação
em colocar Lula como candidato à Presidência da República;
3.
O acampamento da “resistência” em frente a
Polícia Federal em Curitiba, com direito a bom dia presidente, ceia de natal e,
a não menos bizarra, posse simbólica;
4.
O “drama” do assassinato da vereadora Marielle,
que ocupou as manchetes nacionais, promovendo uma narrativa sem fim e a
tentativa de colar um “crime político ao homicídio;
5.
O mais baixo período eleitoral de toda a
redemocratização, pautado por mentiras, agressões e um festival de discursos
demagógicos;
6.
A tentativa de assassinato ao candidato Jair
Bolsonaro e a cobertura seletiva do caso;
7.
O ativismo político do grupo Globo,
personificado na jornalista Mirian Leitão, que abandonou o profissionalismo para
vestir a farda do MR8;
8.
Um segundo turno absurdo, marcado por ataques,
chavões e mantras como: #elenão, #ninguémsoltaamãodeninguém,
#seremosresistência, #fascista, além das incontáveis manifestações de
celebridades globais que buscaram constantemente desmoralizar e insultar o
adversário;
9.
A devassa seletiva e exploratória de cada um dos
indicados ao primeiro escalão do governo federal, buscando a todo custo
desacreditar e difamar todos os futuros ministros;
10. A
pregação do caos com o fim do “programa mais médicos”;
11. A
cegueira da mídia em relação aos dados do COAF, que enxergou apenas a
movimentação do Queiróz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, em detrimento aos R$
49 milhões movimentados pelo petista que preside a ALRJ.
Para complementar os exemplos acima, acrescentamos: a
falência da previdência social, o inchaço da máquina do pública, a crise
financeira dos estados e municípios, a reforma administrativa a ser implantada
pelo novo governo, uma base parlamentar em construção e uma oposição ferrenha,
com aproximadamente 100 parlamentares irascíveis e adeptos do “quanto pior
melhor”.
Todo esse cenário cria um alicerce arenoso, perigoso e
instável para o país. As mudanças estruturais e conjunturais são muitas e
delicadas, que precisam de um ambiente controlado para a aprovação e
implementação, contudo, por todo histórico recente dos meios de comunicação e do
PT, a máquina da esquerda será implacável.
Os braços políticos da esquerda, como MST, MTST e sindicatos
cumprirão missões de desestabilização e caos social, os meios de comunicação e
parte da elite artística e intelectual intensificaram a guerra cultural, seja
no palco ou em sala de aula.
O Brasil tem uma única chance de se livrar do “lixo marxista”, como disse o Presidente
Bolsonaro, uma única chance de promover reformas verdadeiramente liberais,
endurecer as leis e o combate ao crime e a corrupção, de promover relações
comerciais saudáveis e ser um player internacional de respeito entre tantas
outras tarefas épicas.
O Brasil tem uma única chance, e ela passa por você.
José Henrique Westphalen
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